Esta empresa criada no Canadá em 2013 venceu o concurso lançado pela ANSM para dois tipos de petróleo. Para conquistar esses mercados, a Tilray teve que provar às autoridades de saúde francesas que seus produtos atendiam às boas práticas de fabricação praticadas no restante da indústria farmacêutica . “Isso implica um controle rigoroso dos produtos, mas também uma garantia de reprodutibilidade: a composição e a qualidade dos produtos não devem variar de um lote para outro” , indica o fabricante. Em uma segunda etapa, podem ser prescritas aos pacientes flores secas, que correspondem à erva bem conhecida dos consumidores de cannabis, com várias concentrações de THC e CBD.

Mas, novamente, não há como fumá-las: essas flores serão destinadas a serem aquecidas por meio de um vaporizador, que permitirá inalar as moléculas ativas sem queimá-las, reduzindo assim a toxicidade associada à combustão. Como os pacientes poderão obter seus medicamentos? Este experimento é particularmente supervisionado. Uma primeira consulta de pacientes voluntários será realizada em um desses centros de referência designados pela Agência de Medicamentos.
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A receita emitida no final desta consulta permitirá a obtenção de medicamentos à base de cannabis nas farmácias. “O objetivo deste experimento é primeiro avaliar a viabilidade do circuito de abastecimento de cannabis medicinal. Portanto, queremos que o circuito do paciente não fique muito longe daquele a que estão acostumados a usar”. “Primeiramente, você terá que ir a uma farmácia hospitalar que terá um pequeno estoque para garantir as primeiras dispensações.

O farmacêutico habitual dos pacientes será então notificado e treinado para obter autorização para encomendar esses medicamentos”, explica Nicholas Authier . Os médicos generalistas voluntários poderão renovar estas prescrições, mas também depois de terem seguido uma formação à distância de duas horas. No total, “entre 4.000 e 5.000 profissionais de saúde vão receber formação no âmbito desta experiência ”, acrescenta o especialista.

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